Maior capital do Nordeste, Salvador tem seis candidatos na disputa pela prefeitura

27/08/2012 - 16h43

Mariana Jungamann
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Com mais de 2,6 milhões de habitantes, segundo dados do censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Salvador é a maior entre as capitais da Região Nordeste. Mais de 1,6 milhão de eleitores estão aptos para votar no pleito de 7 de outubro. Eles vão escolher o futuro prefeito da cidade entre seis candidatos: ACM Neto, do DEM; Hamilton Assis, do PSOL; Mario Kertész, do PMDB; Márcio Marinho, do PRB; Pelegrino, do PT; e Da Luz, do PRTB.

A disputa das 43 cadeiras da Câmara Municipal será acirrada, pois há 1.308 candidatos inscritos. Salvador foi a primeira capital colonial do Brasil e é uma das cidades mais antigas da América. A cidade se destaca pela gastronomia, música e arquitetura colonial portuguesa, com monumentos históricos dos séculos 17, 18 e 19. A capital baiana foi declarada Patrimônio Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

O forte da economia de Salvador são os setores de serviços (78,94%) e a indústria (20,99%). A cidade é um dos grandes polos turísticos brasileiros – só perde para o Rio de Janeiro preferência dos visitantes estrangeiros. O interesse pela cidade justifica-se pelos 80 quilômetros de praias distribuídas entre a Cidade Alta e a Cidade Baixa, pela arquitetura, música, culinária e também pelas manifestações de cunho religioso.

Com centenas de igrejas católicas, a capital baiana caracteriza-se ainda pela harmônica convivência entre adeptos de diversas outras religiões, como as evangélicas e as de origem africana.

O Produto Interno Bruto (PIB) anual ficou em R$ 32,8 bilhões em 2009, com o PIB de serviços chegando a R$ 23,3 bilhões e o da indústria a R$ 4,6 bilhões. A rede municipal de ensino é formada por 346 estabelecimentos para o ensino fundamental e 263 para a pré-escola. Para o atendimento à saúde da população, Salvador conta com 109 unidades municipais.

O futuro prefeito vai contar com recursos da ordem de R$ 350 milhões por ano, provenientes do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), além dos recursos oriundos de impostos, taxas e outras contribuições. Entres as principais atribuições do futuro prefeito, que tomará posse no dia 1º de janeiro, estão o cuidado com a infraestrutura básica da cidade, o atendimento da saúde, da educação, da segurança pública e de novos investimentos para melhorar as condições da população da capital baiana.

Edição: Nádia Franco