Aeronáutica diz que Rio+20 não provocará transtornos a passageiros de avião

15/06/2012 - 13h50

Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – A chegada e partida de 196 aviões com chefes de Estado e Governo, e suas delegações, no Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão, durante a Rio+20, não deverá provocar transtornos ou atrasos para os passageiros do Rio de Janeiro. A expectativa é da Aeronáutica, que coordena o esquema de segurança e de recepção das comitivas estrangeiras.

De acordo com a Força Aérea, as delegações chegarão em 125 voos comerciais e 71 aeronaves oficiais. Segundo o chefe do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), coronel Ary Bertolino, mesmo nos momentos mais críticos (dias 19 a 22), não deverá haver grandes transtornos para os passageiros.

A garantia leva em conta que, prevendo a chegada de um grande número de aviões extras no aeroporto, a Aeronáutica negociou o cancelamento e o remanejamento de horário de alguns voos com as companhias aéreas.

“Na realidade, nós temos uma demanda de chegada de chefes de Estado no dia 20, pela manhã, e saídas ao final da tarde do dia 22. Então pedimos que alguns voos fossem remanejados de horário para fora desses períodos, de forma que pudéssemos atender a demanda tanto dos chefes de Estado quanto dos passageiros regulares, de modo que os terminais não sofram nenhum impacto de atraso ou transtornos”, disse.

Segundo ele, cerca de 20 voos na quarta-feira (20) e 30 na sexta-feira (22) foram cancelados ou tiveram seus horários modificados. “Todo o planejamento foi feito para que, durante a Rio+20, não haja atrasos nos voos”, disse o oficial.

Os chefes de Estado que chegarem em aviões oficiais serão recebidos na Base Aérea do Galeão, que divide a pista de pouso e decolagem com o Tom Jobim. Já aqueles que chegarem em aviões comerciais, desembarcarão no terminal de passageiros do próprio aeroporto civil. Quatro portões foram separados para essas chegadas, nos dois terminais.

Um esquema foi montado com a Receita, a Polícia Federal e a Vigilância Sanitária para agilizar os desembaraços oficiais de chegada das comitivas tanto na Base Aérea quanto no Tom Jobim. Ambulâncias também ficarão posicionadas para atender os visitantes em caso de emergência médica. Casos mais graves serão atendidos no Hospital da Força Aérea, próximo ao Galeão.

Em geral, o processo de pouso e desembarque durará, em média, 20 minutos. Na saída dos chefes de Estado, a Força Aérea planejou um esquema para evitar que eles precisem esperar pelo embarque. Entretanto, caso haja algum imprevisto que atrase a partida da aeronave, há oito salas reservadas na Base Aérea do Galeão para acomodá-los.

Edição: Davi Oliveira