Líder do governo rebate nota do PSDB sobre medidas anunciadas pelo ministro da Fazenda

01/12/2011 - 21h01

Iolando Lourenço
Repórter da Agência Brasil

Brasília - As medidas econômicas anunciadas pelo governo com objetivo de estimular o consumo interno foram criticadas pelo PSDB. O partido divulgou nota na qual diz que as medidas “não terão nenhum impacto efetivo sobre investimentos”.

Na nota, a legenda diz que as medidas “visam a estimular o ingresso de dólares, segurar a desvalorização cambial e ajudar os negócios do sistema financeiro e da bolsa. Por isso, o governo eliminou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 6% sobre aplicações de estrangeiros em renda fixa e o IOF de 2% sobre aplicações estrangeiras na bolsa”.

Para o PSDB, as medidas para incentivar o crédito ao consumo e os preços de eletrodomésticos são “modestas e feitas à custa de estados e municípios que dependem muito dos fundos de Participação. Ou seja, impacto negativo sobre as regiões menos desenvolvidas do Brasil”.

O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), rebateu as críticas do PSDB dizendo que todas as vezes que havia crise em países periféricos, “os tucanos reagiam com medidas para conter o consumo, com aumento de impostos e das taxas de juros”.

De acordo com o líder, a solução de conter o consumo não contribui para o fortalecimento da economia do país. “Já deu prejuízos no passado e não teria nenhuma eficácia se adotasse essa política deles [tucanos]”, disse. “A nossa política vem dando certo e a deles deu errado”, completou.

 

Edição: Aécio Amado