Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - Dirigentes de entidades médicas do setor empresarial, além de representantes de órgãos de defesa do consumidor, parlamentares e integrantes da sociedade civil participaram hoje (25) de ato promovido pela Associação Médica Brasileira (AMB) em adesão ao movimento em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS).
Logo após a manifestação, na sede da Associação Paulista de Medicina (APM), no centro da cidade, o grupo saiu em caminhada rumo à Câmara Municipal, a cerca de 500 metros.
"Não é mais aceitável conviver com essa situação, em que as pessoas têm grande dificuldade de acesso ao atendimento de saúde", disse Florisval Meirão, presidente da APM e ex-diretor da AMB. Para ele, o grande problema está na falta de financiamento e de investimentos nas unidades de saúde pública. Segundo Meirão, o ideal seria que o país destinasse 7% do Produto Interno Bruto (PIB) ao setor, o que seria o dobro do volume atual.
O movimento reivindica assistência médica de qualidade à população, mais recursos para a saúde pública, a valorização dos profissionais de saúde, o apoio aos hospitais filantrópicos e o reajuste da tabela do SUS.
Edição: Graça Adjuto