Festival de Cinema de Brasília será aberto esta noite com música e exibição de documentário sobre o rock

26/09/2011 - 20h10

Luciana Lima

Repórter da Agência Brasil

Brasília - O 44º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro começa hoje (26), às 20h30, na Sala Villa-Lobos, do Teatro Nacional. A cerimônia de abertura terá a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, que executará, entre outras peças, a música Eduardo e Mônica, sucesso de Renato Russo, com regência do maestro Cláudio Cohen. Em seguida, será exibido o filme Rock Brasília - Era de Ouro, de Vladimir Carvalho.

O documentário conta um pouco do nascimento do movimento rock da década de 1980, principalmente dos integrantes das bandas Legião Urbana e Capital Inicial. Vladimir Carvalho, professor da Universidade de Brasília (UnB), reuniu no filme o material gravado por ele, em película, das apresentações das bandas na universidade, além de imagens captadas pelos demais estudantes e fãs das bandas.

Na disputa pelo prêmio máximo do festival, o Candango de Ouro, estão: Meu País, de André Ristum; Trabalhar Cansa, de Juliana Rojas e Marco Dutra; As Hiper Mulheres, de Carlos Fausto, Leopolnardo Sette e Takumã Kuikuro; Vou Rifar Meu Coração, de Ana Rieper; O Homem Que Não Dormia, de Edgard Navarro; e Hoje, de Tata Amaral. As exibições competitivas vão ocorrer de 27 de setembro a 2 de outubro de 2011, no Cine Brasília, na Asa Sul, em Sobradinho, Taguatinga e Ceilândia.

Os vencedores serão escolhidos pelo júri formado pelos diretores Toni Venturi, Vladimir Carvalho e Ana Luíza Azevedo, pelo ex-presidente da Embrafilme e da Riofilme Arnaldo Carrilho, pelo jornalista Artur Xexéo e pelos atores Roberto Bomtempo e Hermila Guedes.

Este ano, o festival ocorre envolto em uma polêmica devido ao fim da exigência do ineditismo na escolha dos longas-metragens que participarão da disputa. O festival também foi antecipado no calendário do ano cinematográfico nacional e instituiu prêmios maiores em dinheiro.

As mudanças foram anunciadas há quatro meses pela Secretaria de Cultura do Distrito Federal, com a alegação de ter em Brasília uma programação mais de peso. No entanto, não agradou a quem sempre viu o festival como uma janela de exibição daqueles que ficaram de fora dos demais festivais.

 

Edição: Aécio Amado