Cooperação tem colaborado para redução do narcotráfico na América do Sul e no Caribe, diz almirante americano

10/08/2011 - 16h45

Carolina Gonçalves
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – Os países têm que se unir para acabar com o narcotráfico, declarou hoje (10), em visita ao Brasil, o chefe de Operações da Marinha dos Estados Unidos, almirante Gary Roughead. Segundo ele, a cooperação entre países vem reduzindo o narcotráfico na América do Sul e no Caribe.

“Acredito que todos os países têm que se unir pra parar esse fluxo. Os resultados recentes mostram que estamos tendo efeito nisso e que há uma mudança de padrões. Mas é importante que todas as nações se concentrem e cooperem umas com as outras. O que tem acontecido na América do Sul e no Caribe mostra que isso está dando certo”, disse Roughead.

O almirante norte-americano começou o dia reunindo-se com o comandante da Marinha brasileira, Júlio Soares de Moura Neto, para discutir a cooperação dos dois países na segurança marítima, como a atuação do comando durante os eventos da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos. No encontro, que terminou sem a definição de estratégias bilaterais, a Marinha dos Estados reforçou o apoio e a disposição em contribuir com o Brasil durante os eventos mundiais – que serão sediados no país, a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

“Temos uma cooperação extraordinária entre nossas marinhas e a segurança dos mares é muito importante, inclusive nesses eventos. Pelo fato de termos bastante comunicação, não teremos problema em garantir a segurança necessária. Somos bons amigos e como bons amigos ajudaremos como pudermos”, garantiu o almirante americano.

Moura Neto lembrou que os Jogos Militares Mundiais, que ocorreram no final de julho, mostraram que o Brasil está preparado para outros eventos internacionais. “O que podemos dizer é que existem todas as possibilidades de cooperação abertas, mas ainda nenhuma cooperação fixada entre as duas marinhas. Tivemos, agora, um exemplo do que pode ser feito, com os Jogos Militares Mundiais, onde mostramos a capacidade de organizar um evento da magnitude que foi, com 6 mil participantes”.

Edição: Lana Cristina