Flávia Villela
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i) ficou em 2,18% no primeiro trimestre de 2011. O IPC-3i, divulgado hoje (13) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), mede a variação da cesta de consumo de famílias compostas majoritariamente por pessoas com mais de 60 anos. A taxa é inferior aos 2,72% registrados em igual período de 2010 e aos 2,46% referentes ao quarto trimestre do ano passado.
Nos últimos 12 meses, o índice acumulado chega a 5,71%. O resultado é menor do que o Índice de Preços ao Consumidor Brasil (IPC-BR) registrado no período (5,86%).
Na passagem do quarto trimestre de 2010 para o primeiro de 2011, entre as sete classes de despesa componentes do IPC-3i, as principais contribuições para a redução do índice partiram de alimentação (de 5,15% para 2,63%) e vestuário (de 2,39% para 0,60%). No primeiro grupo, destacam-se as carnes bovinas (de 18,83% para -6,30%). No segundo, que também inclui calçados e acessórios, por exemplo, as roupas (de 2,52% para 0,55%) tiveram contribuição importante para a diminuição da taxa.
As demais classes de despesa registraram acréscimos em suas taxas de variação: transportes (de 2,23% para 4,58%); habitação (de 0,88% para 1,34%); despesas diversas (0,85% para 2,79%); educação, leitura e recreação (1,87% para 3,19%); e saúde e cuidados pessoais (de 1,22% para 1,54%). Nesses grupos, os destaques foram, respectivamente, ônibus urbano (de 0,52% para 7,74%), empregada doméstica mensalista (de 0,44% para 4,06%), mensalidade de TV por assinatura (de 0,61% para 2,90%), cursos formais (de estabilidade para 6,56%) e médico (de 1,35% para 4,86%).
Edição: Juliana Andrade