Voluntária diz que as coisas não dependem da política quando todos se unem e dão as mãos

05/12/2009 - 12h17

Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Duranteas comemorações do Dia Internacional do Voluntário,lembrado hoje (5), a presidente da organizaçãonão governamental Companhia das Américas, TâniaPrimo, avaliou que quando todos se unem e dão as mãos,as coisas acontecem – independentemente de governo e política.

Entre osdiversos voluntários que participaram de um café damanhã no Museu dos Povos Indígenas, a diretoracomunitária do Conselho de Segurança de Brasília,Alice Caetano, pediu a palavra. Trabalhando há 15 anos comovoluntária, ela lembrou que o interesse surgiu ao observar omovimento diário de moradores de rua perto do local ondemorava.

“Comeceia entrar no mundo deles”, contou. E foi também por causadeles que ela está prestes a se formar emserviço social. “A gente aprende muito e se aproxima, porqueeles têm receio de chegar." Atualmente, além dotrabalho com moradores de rua, ela ajuda crianças eadolescentes carentes que vivem na capital.

Alicedisse que agradece a Deus todos os dias pela força que tempara continuar, uma vez que o voluntariado, apesar de gratificante, éalgo difícil – como “secar gelo”, segundo ela.

Para osubsecretário da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos eCidadania do Distrito Federal, João Marcelo Feitosa, os serviços prestados por quemse dispõe a ajudar servem para aprimorar o que éproposto pelo governo. Sem esses esforços a sociedade como um todo alcança muito pouco, explicou.

Asautoridades, segundo ele, não são próximas docidadão e ainda enfrentam crises “como a que estamos vendoagora”, vivenciada pelo Governo do Distrito Federal. “Nossotrabalho voluntário ainda é embrionário, mas osresultados nos incentivam”, finalizou.

O DiaInternacional do Voluntário foi criado em 17 de dezembro de1985 pela Assembleia Geral das Nações Unidaspara valorizar e incentivar o serviço voluntário emtodo o mundo.