Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) aceitou pagar a quantia anual de R$ 1,5 milhão pelo uso da água do Paraíba do Sul, depois de entrar em acordo com a Secretaria Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro em uma ação judicial que tramitava desde 2003. A informação foi divulgada hoje (14) pela secretaria.O acordo foi feito depois de dois acidentes ambientais seguidos ocorridos na empresa, em junho e agosto deste ano. Em agosto, houve um vazamento de óleo no rio, a partir de sua unidade carboquímica, em Volta Redonda. Por causa desse acidente, a CSN foi condenada a pagar multa de R$ 5 milhões.Segundo a secretaria, a siderúrgica ainda terá que contratar uma empresa especializada para fazer auditoria ambiental na Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda. Também será preciso implantar um sistema de monitoramento em tempo real, que transmitirá os dados sobre a qualidade da água do Paraíba do Sul para o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e para a Companhia Estadual de Águas (Cedae).  Também hoje foi anunciado um acordo com a indústria química Servatis, responsável pelo vazamento do produto químico Endosulfan, no Paraíba do Sul, em novembro do ano passado. Segundo a secretaria, a empresa investirá R$ 1 milhão para recuperação da fauna do rio, que foi afetada pelo derramamento do produto.