Ministro da Fazenda considera excelente resultado do comércio varejista em junho

13/08/2009 - 16h14

Daniel Lima
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O resultadodo comércio varejista brasileiro foi excelente no mês de junho,na avaliação do ministro da Fazenda, Guido Mantega. Os númerosforam divulgados hoje (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia eEstatística (IBGE). O ministro disse que, sem os setoresautomobilístico e de material da construção civil, o crescimentofoi de 5,6% na comparação com junho do ano passado.“Temos quelembrar que, em junho do ano passado, a economia estava crescendofortemente e o comércio varejista simples, também. Quando isso éampliado, o crescimento vai para 10,2% na mesma comparação”,afirmou.No comparação entre trimestres, ou seja, osegundo trimestre de 2009 contra o mesmo período de 2008, Mantegadisse que o crescimento também foi excelente, pois chegou a 5,2%,mostrando que o Brasil tem um mercado consumidor forte e “robusto”,que é um dos responsáveis pela reativação da economia brasileira.“A diferença do Brasil em relação a outras economias éjustamente esse mercado consumidor forte”, disse. O ministro garantiu que, com o resultado doprimeiro semestre, também divulgado hoje, o Brasil “estásuperando a crise mundial, saindo fortalecido. E um dos vetores dessevigor da economia brasileira é o mercado interno, que continua muitobem”.Mantega informou que, na reunião de ontem (12) dogrupo de acompanhamento da crise, os vários setores representados,como o siderúrgico e o de bens de capital, destacaram a percepçãode uma recuperação da crise econômica. De acordo com o ministro, ocomitê já está sendo chamado de “pós-crise”. Ele disse que está muito satisfeito com osresultados. "Os empresários estão acreditando que o Brasil éum dos países que saem melhor da crise, pois tem países que estãoenfraquecidos, com deficit elevado, com dívida crescente emercado consumidor abalado."O ministro garantiu que a dívida brasileira, que"cresceu um pouquinho em 2009", está sob controle e vaicontinuar caindo. Além disso, acrescentou, o deficit públicobrasileiro continuará a ser o menor entre os países que integram oG2O (grupo dos países em desenvolvimento). "Saímos da crisefortalecidos, em condições de crescimento. Então, os dados de hojevêm confirmar as previsões que vínhamos fazendo da recuperaçãoeconomia.”