Produção industrial fecha semestre com queda em todas as áreas

05/08/2009 - 11h17

Thais Leitão
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Aprodução da indústria brasileira fechou o primeiro semestre do anocom queda em todos os 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileirode Geografia e Estatística (IBGE). Em cinco deles, os resultadosficaram abaixo da média nacional (-13,4%) do período. A maior quedafoi observada no Espírito Santo (-29,3%), seguido por Minas Gerais(-21,3%), pelo Amazonas (-16,8%), por São Paulo (-4,4%) e pelo Rio Grande do Sul(-13,5%).De acordo com o documento do IBGE,que divulgou hoje (5) os dados da Pesquisa Industrial Mensal ProduçãoFísica – Regional, os números “refletem o menor dinamismo dasexportações e dos setores produtores de bens de capital,confrontados com uma base elevada de comparação de junho de 2008,quando a indústria nacional registrou 6,3% de crescimento”.O levantamento destaca, no entanto,que houve redução do ritmo de queda na passagem do primeirotrimestre deste ano (-14,6%) para o segundo (-12,3%), tendo sidoobservado este movimento em dez dos 14 locais, principalmente no RioGrande do Sul (de –16,8% para –10,5%), no Rio de Janeiro (de–11,4% para –5,6%), em Minas Gerais (de –24,2% para –18,7%) eno Amazonas (de –19,4% para –14,2%).N mês de junho, em relação a maio,a produção industrial subiu em oito das 14 regiões analisadas. Asprincipais altas foram observadas no Pará (10,2%), em Goiás (7,4%) e naBahia (7,2%). Também subiram os níveis da atividade fabril em MinasGerais (3,3%), na Região Nordeste (2,9%), em Santa Catarina (1,4%),no Rio Grande do Sul (1,1%) e no Rio de Janeiro (0,5%). As principaisquedas foram as registradas no Paraná (-9,0%) e em São Paulo(-2,0%).Na comparação com junho do anopassado, a atividade industrial caiu em 12 das 14 regiões. Asprincipais quedas foram verificadas no Espírito Santo (-25,2%), noParaná (–16,5%), em Minas Gerais (-15,1%) e em São Paulo(-13,4%). Em movimento oposto, foram observadas altas na produçãoindustrial nos seguintes locais: Bahia (2,4%) e Goiás (1,1%).