Thais Leitão
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O cônsul da França no Rio de Janeiro, Hugues Goisbault, classificou o desaparecimento do Airbus A 330 sobre o Oceano Atlântico como sendo o maior incidente da história da Air France, empresa criada há 70 anos. Segundo ele, o trabalho, neste momento, está todo concentrado na comunicação às famílias dos passageiros. “O trabalho é muito complicado porque há várias nacionalidades [de passageiros]”, disse.Ele explicou ainda que a lista com a identificação dos 216 passageiros que estavam a bordo do Airbus da Air France só poderá ser divulgada depois que todas as famílias forem contactadas pela empresa aérea.Goisbault disse que dois aviões da Força Aérea francesa partiram do Senegal, na Costa Oeste africana, para auxiliar nas buscas do avião no Oceano Atlântico. Ele também confirmou que o avião teria sido atingido por uma “turbulência tropical muito forte, após ter sobrevoado [a Ilha de] Fernando de Noronha. É tudo o que sabemos [até o momento]”, afirmou.Segundo ele, foi montado um centro de apoio aos parentes dos passageiros que moram no Rio, na sede do Consulado da França, no centro da cidade. Uma equipe de psicólogos presta assistência a quem chega ao local.