Inclusão social deve ser considerada nas políticas de segurança pública, defende padre

31/05/2009 - 18h40

Daniel Mello
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - Apolítica para a segurança pública deve levar emconta a inclusão social, além do policiamento e arepressão ao crime. Essa é a posição que o representante da sociedade civil da cidade de São Paulo,padre Gunther Zgubic, pretende levar para a 1ª ConferênciaNacional de Segurança Pública (Conseg), em Brasília, de 27 a 30 de agosto.

Segundo Zgubic, “quando um grupo é muito brutalizado, perde osvínculos sociais e comunitários”. Por isso, eleressalta a importância de se trabalhar junto aos segmentos maisvulneráveis como modo de prevenir a violência.

Naavaliação de Zgubic, a mobilizaçãoiniciada pelas diversas organizações e redes sociais na Conferência Municipal de Segurança Publica devecontinuar e ser uma “força de integração”para um trabalho conjunto em prol da inclusão social.

A Conferência Municipal de Segurança Publica de SãoPaulo aconteceu ontem (30) e hoje (31), reunindo cerca de 400 pessoasda sociedade civil, acadêmicos e trabalhadores do sistema desegurança.

Foramdefinidos sete princípios e 21 diretrizes para seremapresentados em agosto, na conferência nacional.

Oobjetivo da Conseg é estabelecer os rumos da políticanacional de segurança pública com base na participação popular.