Promotores acusam empresário Nenê Constantino de “comprar” testemunhas

22/05/2009 - 21h50

Luiz Carlos Pinto
Repórter da Rádio Nacional
Brasília - Os promotores deJustiça do Distrito Federal Bernardo de Urbano Resende eWilton Queiroz de Lima justificaram o pedido de prisãopreventiva de Nenê Constantino, fundador da Gol Linhas Aéreas,afirmando que o empresário subornou testemunhas nos processosem que é acusado de dois homicídios. Nenê Constantinoteria “comprado” uma testemunha, a esposa de um ex-funcionáriojá falecido, José Amorim dos Reis, conhecido comoPadim, para declarar no inquérito que o marido seria oresponsável pelos dois crimes pelos quais o empresárioé acusado. Segundo os promotores,a esposa de Padim ganhou uma casa do empresário no começodeste ano e o filho teria recebido uma oferta de emprego.O promotor Bernardo deUrbano Resende disse que entre as provas contra o empresárioNenê Constantino estão as interceptaçõestelefônicas realizadas no fim do ano passado e a mudança de depoimento de uma das testemunhas, a esposa de Padim. Ela não tevecomo não voltar atrás, revelou o promotor. O promotor afirmou aindaque mais uma prova contra Constantino é o testemunho de umamigo de Padim. “Uma pessoa que conviveu com Padim, nos últimosdias de vida, disse que ele estava em casa na hora dos crimes”,disse.