Projeto de pólo petroquímico do Sudeste estará pronto em um ano, diz diretor da Petrobras

04/04/2007 - 0h03

Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A Petrobras já iniciou conversações com os grupos privados interessados em participar do novo pólo petroquímico do Sudeste. A informação foi dada hoje (3) pelo diretor de Abastecimento e Refino, Paulo Roberto Costa, que estimou prazo de um ano para a conclusão do detalhamento do projeto. “Nessa discussão estamos abrangendo também o Comperj [Pólo Petroquímico do Rio de Janeiro]. As conversas ainda estão no início, mas nós da empresa estimamos que dentro de seis meses, no máximo um ano, tenhamos condições de ter este novo desenho pronto”, acrescentou.Paulo Roberto Costa explicou que as discussões detalharão as participações acionárias de cada grupo: “A idéia é fortalecer a indústria petroquímica brasileira para que ela seja competitiva – seja a nível nacional ou internacional”.     Considerado o último elo para a consolidacão do setor petroquímico do país, o Pólo do Sudeste inclui ainda o pólo de Capuava e o Rio Polímeros. Entre os grupos com que a Petrobras negocia estão a Suzano e a Unipar, "para concentrar as indústrias da região, a exemplo do que foi feito no pólo do Sul". Segundo Costa, "depois do remanejo societário do Sul, viabilizado a partir da compra da Ipiranga, iniciar um pólo no Sudeste é fundamental para dar competitividade à indústria petroquímica brasileira”.