Paulo Montoia
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - Desde o início da nova onda de ataques a espaços públicos, ônibus e agentes de segurança do sistema penitenciário de São Paulo, as polícias Militar e Civil prenderam 164 pessoas suspeitas. O balanço foi divulgado na tarde de hoje pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), em seu portal na internet.No comunicado, a SSP informa que 131 detenções foram feitas pela Polícia Militar e 33 pela Polícia Civil, da última terça-feira (11) até hoje (17). O texto organiza as informações por data do calendário e detalha as prisões em cada cidade. A assessoria de imprensa da SSP diz não dispor de um novo relatório sobre ataques, feridos, vítimas fatais ou incêndios de ônibus. De acordo com a assessoria, novos registros ocorreram, mas será preciso verificar cada um para saber se têm ligação com os ataques atribuídos à organização Primeiro Comando da Capital (PCC). Na última sexta-feira (14) e hoje, a secretaria divulgou somente informes sobre prisões. O último balanço oficial de ataques foi divulgado pela SSP na tarde da quinta-feira. A secretaria contabilizava “102 ocorrências contra 118 alvos”, 65 ataques a ônibus e 16 contra estabelecimentos bancários. O número de detidos havia aumentado “de cinco para sete desde a noite de terça-feira”. Assim, da tarde da quinta-feira (13) para hoje, o número de detidos subiu de sete para 164.Segundo a assessoria de imprensa da SSP, a explicação é que nos dois primeiros dias a polícia atuou na rua para impedir que novos ataques acontecessem, e a partir daí passou a fazer também ações de prevenção.