Em 2004, segundo o IBGE, Brasil tinha 11,4% de analfabetos

12/04/2006 - 14h09

Aécio Amado
Repórter da Agência Brasil

Rio - O Brasil possuía, em 2004, uma proporção de 11,4% da população de 15 anos ou mais de idade que se declarava não saber ler e escrever. Uma taxa de analfabetismo superior a de outros países em desenvolvimento como o México (9,7%,), China (9,1%), Chile (4,3%), Argentina (2,8%) e Cuba (0,2%).

O quadro era mais grave no campo, cuja taxa de analfabetismo atingia mais de um quarto da população rural brasileira. O percentual de pessoas no campo que se declaravam não saber ler e escrever chegava a 25,8%, enquanto nas áreas urbanas essa proporção era de 8,7%.

As taxas mais elevadas de analfabetismo, em 2004, foram verificadas no Nordeste, variando de 19,4% em Sergipe a 29,5% em Alagoas. Os menores percentuais, com taxas inferiores a 5%, foram registrados no Distrito Federal (4,2%), Santa Catarina (4,8%) e Rio de Janeiro (4,8%).

Os dados fazem parte da Síntese dos Indicadores Sociais divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo foi baseado na Pesquisa Nacional de Amostra de Domícilos de 2004 (PNAD/2004).