Adriana Franzin
Da Agência Brasil

Brasília – Cooperativas, associações, parceiros governamentais e agências do Banco do Brasil debateram ontem (1) e hoje (2) ações para geração de trabalho e renda no seminário nacional comemorativo de 20 anos da Fundação Banco do Brasil. Presente ao encontro, Vicente Rufino Cortez, representou a Central de Cooperativas dos Cajucultores do Piauí (Cocajupi), uma das entidades que recebe financiamento da Fundação.

Vicente afirmou que a Fundação investirá R$ 2 milhões na construção e reabilitação de mini-fábricas de processamento da castanha. De acordo com Cortez, o projeto, que ainda está na fase de implantação, terá impacto na vida das seis mil famílias envolvidas direta e indiretamente com a produção do caju.

Também participou do encontro o presidente da Cooperativa dos Apicultores do Semi-Árido (Casa Apis), Antonio Leopoldino. Ele afirmou que, antes dos incentivos da Fundação, os produtores estavam desorganizados e vulneráveis à ação dos intermediários. "A entrada da Fundação e de outros parceiros nesse projeto viabilizou um processo de capacitação e revitalização da cadeia produtiva" afirmou. Leopoldino se orgulha de coordenar o maior empreendimento da Fundação Banco do Brasil: "desde maio de 2004, foram investidos mais de R$ 2 milhões".

Já Max Pontes, da Central Nova Amafrutas, ressaltou o incentivo ao projeto da associação de inclusão digital nas escolas do município de Benevides, em Amazonas. A primeira estação digital foi instalada em outubro do ano passado. "O projeto desenvolvido pela Fundação e da Cobra Informática pretende, junto com o Ministério das Comunicações, implantar mais nove estações", afirmou.

De acordo com Jacques Pena, presidente da Fundação, foram investidos, em 2005, mais de R$ 120 milhões em diferentes projetos. Desse total, R$ 50 milhões vieram de repasses do banco. O restante vem de parcerias com o governo federal e entidades privadas. Pena afirma que as ações são implementadas em todos os estados do país e focam a educação e geração de trabalho e renda.

"O trabalho da fundação demonstra o compromisso social do Banco do Brasil com as camadas excluídas e mais pobres da população. Fortalece as redes sociais que desenvolvem projetos sociais e políticas públicas no país" defendeu.