Bancários de Brasília, Porto Alegre e Florianópolis também aprovam fim da greve

14/10/2013 - 21h01

 

Stênio Ribeiro
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Em assembleias hoje (14), bancários de todo o país resolveram acabar a greve iniciada em 19 de setembro. Acompanharam a decisão adotada pela maioria dos sindicatos da categoria, na última sexta-feira (11). A começar pelo mais representativo deles, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, que aceitou a proposta dos bancos, de reajuste salarial de 8% (1,82% acima da inflação) e aumento de 8,5% (2,29% de ganho real) no piso da categoria, além da compensação escalonada dos dias parados.

Os bancários do Distrito Federal, de Porto Alegre e Florianópolis, dentre outros, só fizeram as assembleias no fim da tarde e início da noite de hoje, e acompanharam a recomendação do comando nacional de greve, no sentido de aceitarem a proposta da Federação Nacional dos Bancários (Fenaban) e terminar a paralisação. Também deixaram para decidir hoje os bancários do Pará, Acre, e de Guarulhos (SP).

A greve durou 22 dias para alguns sindicatos, que fizeram assembleias na sexta-feira (11), na parte da manhã, e voltaram ao trabalho no mesmo dia – principalmente no interior dos estados de São Paulo, Minas Gerais e do Rio de Janeiro. A maioria dos sindicatos fez assembleias na tarde e noite de sexta-feira e decidiu pela volta ao trabalho a partir desta segunda-feira.

De acordo com balanço da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf), o retorno ao trabalho foi gradativo, pois a proposta da Fenaban foi aceita inicialmente só pelos trabalhadores de bancos privados. Embora tenham parado simultaneamente, o pessoal dos bancos públicos – Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal à frente – tem pautas específicas, além da proposta para toda a categoria.

Amanhã (15) todos os bancários voltam ao trabalho. Com exceção de casos pontuais como os do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Banco da Amazônia (Basa), Banrisul e Banpará. Os funcionários dessas instituições consideraram “insuficientes” as propostas específicas. Há, ainda, recusas de agências localizadas em Uruguaiana (RS), onde funcionários dos bancos públicos e privados mantêm a greve. Os trabalhadores da Caixa no Amapá também continuam parados.

 

Edição: Aécio Amado

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