Policiais militares estão entre os presos de uma operação contra um esquema de máquinas caça-níqueis no Rio

21/08/2013 - 22h01

 

Douglas Corrêa
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – Vinte duas pessoas, entre elas nove policiais militares, foram presas hoje (21) durante a Operação Perigo, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público (MP) do Rio e pela Polícia Militar. Segundo o MP, todos são suspeitos de integrarem um esquema de exploração de máquinas caça-níqueis.

Ao todo, foram cumpridos 75 mandados de busca que resultaram na apreensão de R$ 500 mil, mil máquinas caça-níqueis desmontadas e 87 montadas, 59 automóveis, aparelhos digitais de identificação biométrica, notas promissórias, computadores e um contador de cédulas, Além de armas e munição.

Das 22 prisões, 21 resultaram dos mandados judiciais, sendo que um agente penitenciário foi detido em flagrante. Eles são suspeitos de crimes de formação de quadrilha armada e corrupção ativa e passiva.

Entre os policiais militares presos, estão o tenente-coronel Marcelo Bastos Leal e o capitão Walter Colchone Netto. Segundo a denúncia oferecida pelo MP, eles fazem parte do esquema de segurança do contraventor Fernando Iggnácio, genro do contraventor Castor de Andrade, que liderou durante décadas o controle do jogo do bicho na zona oeste do Rio. Castor de Andrade morreu de ataque cardíaco em abril de 1997, aos 71 anos.

 

Edição: Aécio Amado

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