Argentinos definem quem disputará eleições ao Senado e à Câmara

12/08/2013 - 6h46

Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil

Brasília – No domingo (11) houve eleições primárias na Argentina. Os argentinos foram às urnas  para eleger os candidatos ao Senado e à Câmara que deverão concorrer em 27 de outubro. Pela legislação, apenas as legendas que obtiverem o mínimo de 1,5% de votos estarão aptas a participar da eleição. A coligação Frente para a Vitória (FPV), que conta com o apoio da presidenta Cristina Kirchner, comemorou a conquista do percentual na maioria das urnas apuradas.

O ministro do Interior e Transporte, Florencio Randazzo, disse que a FPV foi a mais votada em todas as regiões do país. Segundo ele, a Frente para a Vitória liderou as votações, seguida pela União Cívica Radical.

Ao votar ontem (11) de manhã, Cristina Kirchner respondeu às denúncias de irregularidades envolvendo seu governo. Inicialmente, ela ressaltou que houve uma participação nas eleições primárias “absolutamente igualitária” de todas as forças políticas da Argentina.

“As denúncias que venho escutando há 20 anos ocorrem em épocas eleitorais e depois acabam em nada. Mais que denúncias, as eleições devem ser vencidas com propostas, gestão e governo”, disse a presidenta, que votou na Escola Nossa Senhora de Fátima de Río Gallegos. Ela acompanhou a contagem dos votos na capital Buenos Aires.

Durante as votações, vários procurados pela polícia foram detidos. O Ministério da Justiça e da Segurança informou que, em Buenos Aires, 85 pessoas foram detidas – 28 por denúncias de homicídio, 21 por roubo qualificado e 12 por violação, além de cinco por comércio de produtos ilegais.

*Com informações da agência pública de notícias da Argentina, Telam

Edição: Graça Adjuto