Greve dos Correios no Rio impede saída de caminhões do Centro de Operações Postais

11/07/2013 - 12h56

Da Agência Brasil

Rio de Janeiro – Funcionários dos Correios no estado do Rio de Janeiro estão em greve desde a 0 hora de hoje (11). A paralisação de 24 horas atinge o Centro de Operações Postais da estatal, em Benfica, na zona norte do Rio, onde representantes do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios impedem a entrada e saída de caminhões. O depósito é responsável pelo despacho de mais de 80% das correspondências de todo o estado.

A mobilização dos sindicalistas na frente ao Centro de Operações Postais começou no início da manhã de hoje e a Polícia Militar reforçou o patrulhamento no local. Até o momento nenhum incidente foi registrado e, apesar da fila de caminhões que se formou na rua Leopoldo Bulhões, onde funciona a unidade, o trânsito flui normalmente.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios, Ronaldo Martins, os funcionários reivindicam a redução da jornada de trabalho, mais recursos para a educação e saúde, fim das terceirizações e o fim do fator previdenciário, com valorização das aposentadorias.

“Os funcionários dos Correios estão abandonados. É inadmissível que um serviço tão importante para a população seja deixado de lado pelos nossos governantes e, é claro, também estamos na luta com todo o povo brasileiro por melhorias em todos os serviços públicos”.

Ainda segundo Ronaldo Martins, agências da zona oeste e dos municípios de Niterói e São Gonçalo, na região metropolitana, Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, e da Baixada Fluminense, aderiram à greve.

A paralisação dos funcionários dos Correios é parte do Dia Nacional de Luta, convocado pelas centrais sindicais com greves e manifestações por todo o país neste 11 de julho. Uma passeata está programada para as 15h no centro da cidade, com a participação dos funcionários dos Correios.

A assessoria de imprensa dos Correios informou que, devido ao bloqueio do Centro de Operações da ECT, poderão ocorrer atrasos na distribuição de parte da carga, especialmente o Sedex 10 e malotes, para a capital e região metropolitana. A empresa informou ainda que está adotando medidas para minimizar os impactos das manifestações.

Edição: Davi Oliveira // Atualizada às 13h50 para incluir posição dos Correios

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