Belford Roxo contabiliza sete pessoas presas

28/10/2012 - 19h14


Guilherme Jeronymo
Repórter da Agência Brasil

Belford Roxo - Sete pessoas foram detidas hoje (28) por crime eleitoral na cidade. Dennis Dauttmam (PCdoB) venceu o candidato Waguinho (PRTB) no segundo turno das eleições. O pleito foi acompanhado de perto pelas polícias Civil, Militar e Federal, assim como pela Justiça Eleitoral e pelo Ministério Público.

O juiz da 153ª Zona Eleitoral, Alfredo Marinho, destacou ainda o esforço conjunto para garantir ao eleitor condições de exercer sua cidadania em uma disputa igualitária. “[A experiência foi] muito boa, inclusive com atuação preventiva, antes da eleição.”

Segundo o delegado titular da 54ª Delegacia de Polícia, Felipe Curi, os casos foram todos de menor potencial ofensivo e serão encaminhados à Justiça Eleitoral. Confirmou-se, até o momento, apenas um caso de agressão. Um delegado do PRTB, Bruno Carvalho Borges, recebeu uma pedrada pouco após denunciar a distribuição de brindes eleitorais no bairro de Areia Branca, na proximidade da Escola Estadual Jardim das Américas. Borges e as três pessoas detidas se apresentaram na delegacia.

O delegado confirmou a apreensão do veículo da vereadora Cristiane Guedes (PPS), que tinha adesivos de Dauttmam e parou em frente a uma zona eleitoral. A vereadora também foi detida, no período da manhã.

Ainda pela manhã mais três pessoas foram levadas à 54ª DP. O vidraceiro Elizeu Machado dos Santos foi o único identificado e disse ter “se empolgado” ao falar o número do candidato a um amigo, que havia lhe perguntado. Santos era um dos mesários da seção 178 da Zona 155, no Centro Integrado de Educação Pública (Ciep) de Heliópolis, ao lado do local de votação do candidato do PRTB.

A boca de urna é considerada um crime de menor potencial ofensivo, então as pessoas são liberadas em pouco tempo, ao assinar um termo circunstanciado em que se comprometem a comparecer a uma audiência, no Ministério Público, com a presença de um juiz Eleitoral. Na audiência, é proposto, geralmente, um acordo de transação de pena, que, se aceito, extingue o processo, com o pagamento de cestas básicas ou a prestação de serviços comunitários pelo acusado.

Edição: Talita Cavalcante