Presidente da Colômbia descarta intermediadores para negociar com as Farc

31/01/2012 - 7h40

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil


Brasília – Após reunião do Conselho de Segurança, o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, afastou ontem (30) a hipótese de apelar para intermediadores nas negociações com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). A reação ocorre no mesmo momento em que o governo anunciou o pagamento de recompensas para quem ajudar a capturar integrantes da guerrilha e de uma série de grupos criminosos que atuam no país.

As informações são da Presidência da República da Colômbia. Apenas as Farc mantêm em seu poder reféns e é acusada de promover crimes, como assaltos, roubos e assassinatos. O ministro da Defesa da Colômbia, Juan Carlos Pinzón, e a cúpula das Forças Armadas informaram que as recompensas variam de 100 mil pesos (US$ 55,14) a 1,25 milhão de pesos (US$ 687,27).

Calderón lembrou que vários líderes da guerrilha foram presos devido às denúncias anônimas e ao pagamento de recompensas. De acordo com o governo, as autoridades colombianas capturaram 112 integrantes de grupos criminosos. As recompensas mais elevadas serão pagas para pistas que levem à captura dos líderes das Farc.

No começo deste ano, Santos defendeu uma conversa "cara a cara" com os integrantes das Farc. Ele disse que quer dispensar intermediários internacionais. Segundo ele, esses intermediários só devem ser acionados quando o processo de negociações estiver avançado.

 

Edição: Juliana Andrade