Recuperação do setor têxtil em 2012 depende de medidas que aumentem competitividade e defesa comercial, diz Abit

16/01/2012 - 20h05

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – A estimativa do setor têxtil é que 2012 seja um ano em que as empresas do segmento se recuperem do mau desempenho de 2011. Mas tudo vai depender das medidas que forem adotadas pelo governo em relação à competitividade e à defesa comercial, conforme adiantou à Agência Brasil o diretor superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).

Segundo ele, o setor terminou 2011 em baixa. “Foi um ano difícil. O varejo cresceu, mas a indústria caiu”, disse Pimentel antecipando que, amanhã (17), a Abit divulgará os números do setor referentes a 2011. Até dezembro, a expectativa da entidade era fechar 2011 com queda de 10% no faturamento e saldo negativo de 20 mil empregos.

Mas os empresários creem que 2012 pode ser melhor que 2011. “Foi um ano [2011] complicado. Porém, [2012] não vai ser um ano exuberante, porque o mundo está muito complicado e o Brasil não é uma ilha neste planeta”, observou Pimentel referindo-se à possibilidade dos efeitos da crise econômica internacional atingirem o Brasil.

Edição: Lana Cristina