Microfranquias são solução para quem perde o emprego e quer entrar no mundo do negócio

15/09/2011 - 19h49

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – Os microempreendedores do país têm agora uma nova alternativa de negócios sem que necessitem investir em um ponto comercial. Para o presidente do Grupo Zaiom, Artur Hipólito, qualquer brasileiro pode abrir uma microfranquia em sua própria residência, bastando, para isso, que “avalie o seu dom e o seu talento”. Considerado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) referência brasileira em conceito de microfranquia, o grupo vai representar o Brasil no fórum de microempreendedores que o banco promove de 10 a 12 de outubro, na Costa Rica.

“O BID acredita que a microfranquia é uma solução, não só para resolver o problema da fome mundial, pensando na economia informal, mas também para o pequeno negócio. Porque ao permitir que uma pessoa da classe C tenha o seu negócio, ela acaba contratando outras pessoas, o que faz com que a pirâmide social continue melhorando para todo mundo”, disse Hipólito à Agência Brasil.

As microfranquias exigem, segundo ele, baixo investimento e permitem a inclusão social, principalmente de famílias da classe C, “de pessoas que estavam trocando o mundo do emprego pelo mundo do trabalho”. Para Hipólito, a franquia transforma atividades informais em empresas e empregos formais. Ele acredita que o Programa Nacional de Microcrédito (Crescer), lançado pelo governo federal, poderá ser uma alternativa para as pessoas investirem em microfranquias.

O presidente do Grupo Zaiom está participando da 5ª Rio Franchising Business, promovida pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), no Riocentro. A feira foi aberta hoje (15) e vai até sábado (17).

 

Edição: Aécio Amado