Daniel Lima
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Balanço divulgado hoje (20) pelo Ministério da Fazenda mostra que o Tesouro Direto vendeu R$ 313,88 milhões em novembro, valor 33,1 % superior ao mês anterior (R$ 235,81 milhões) e 44,6 % maior que o valor de novembro de 2012 (R$ 217,57 milhões). O Tesouro Direto permite que pequenos poupadores comprem títulos diretamente do governo federal para ganhos financeiros futuros.
Pelo balanço, os resgates totalizaram R$ 159,57 milhões, sendo R$ 121,62 milhões relativos a recompras e R$ 37,95 milhões referentes a vencimentos. Os títulos mais demandados pelos investidores foram os indexados à inflação pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), como as notas do Tesouro Nacional, Série B (NTN-B) e NTN-B Principal, cuja participação nas vendas atingiu 46,4%.
Os títulos prefixados, como as letras do Tesouro Nacional e as notas da Tesouro Nacional, série F (LTN e NTN-F), corresponderam a 37,7% do total. Esse tipo de títulos permite ao poupador conhecer o rendimento antecipadamente. Já os títulos indexados à taxa básica de juros (Selic), como as letras Financeiras do Tesouro, cujo rendimento só é conhecido no resgate, corresponderam a 15,9%.
Sobre o prazo de emissão, o Ministério da Fazenda informou que 26,9% das vendas no Tesouro Direto no mês corresponderam a títulos com vencimentos acima de dez anos. As vendas de títulos com prazo entre cinco e dez anos representaram 25,2% e com prazo entre um e cinco anos, 47,9% do total.
O número de operações de venda de títulos, no mês passado, chegou a 26.951. O balanço indica ainda que a maior parte dos interessados foi poupadores que compraram até R$ 5 mil em papéis, o que correspondeu a 66,8% das vendas ocorridas no mês.
Em novembro, informou o Ministério da Fazenda, o estoque do Tesouro Direto alcançou R$ 10,97 bilhões, o que significa aumento de 2,33% em relação ao mês anterior (R$ 10,72 bilhões) e aumento de 17,07 % sobre novembro de 2012 (R$ 9,37 bilhões).
Edição: Davi Oliveira
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