Vinícius Lisboa
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro- A receita nominal do setor de serviços cresceu 8,8% no mês de outubro, se comparada à obtida no mesmo mês do ano passado, divulgou hoje (18) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Pesquisa Mensal do Serviço. O crescimento representa uma desaceleração de 0,9 ponto percentual em relação a setembro, quando houve expansão de 9,7%.
A alta de outubro leva a variação acumulada em 2013 a 8,5%, a mesma da taxa acumulada nos últimos doze meses. Em novembro e dezembro do ano passado, o crescimento da receita nominal registrou patamar semelhante, de 8,7%, que subiu para 9,7% em janeiro.
Em fevereiro e março, a taxa caiu para cerca de 7% e depois para perto dos 6%, voltando a acelerar em abril e atingindo 11,6%, o pico dos últimos doze meses. Entre maio e julho, oscilou entre as casas dos 9% e dos 7%, e caiu para 6,6% em agosto.
Entre as unidades da Federação, 13 registraram crescimento maior que a média nacional, e 14 ficaram abaixo. Acima dos 8,8% ficaram DF (16,6%), AL (14,2%), MT (14,1%), SC (14%), Tocantins (13,5%), GO (11%), SP (10,4%), a PB (10,1%), CE (9,8%), RO (9,3%), SE (8,9%), o AM (8,9%) e AC (8,9%).
Do outro lado da tabela, tiveram resultados menores MS (8,3%), AP (7,2%), RJ (7,1%), PE (7,1%), MG (6,4%), ES (5,6%), RS (5,4%), PR (5,1%), MA (5,1%), BA (4,7%), PA (4,1%), RN (3,8%), PI (3,2%) e RR (1,6%).
Mais da metade da taxa foram compostas pelo resultado de São Paulo, que representou 51,2% do nacional, ou 4,5 pontos percentuais dos 8,8% registrados. O Rio de Janeiro teve o segundo menor peso relativo, de 11,4%, seguido por Minas Gerais, com 5,7%.
Dez estados não atingiram 0,1% do resultado, todos das regiões Norte e Nordeste: Rondônia, Acre, Roraima, Pará, Amapá, Tocantins, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba e Sergipe.
Em doze meses, Mato Grosso acumula o maior crescimento, de 23,9%, seguido pelo Tocantins, com 15,2%, e pelo Ceará, com 13,6%. Piauí (2,9%), Rio Grande do Norte (4,8%) e Rio Grande do Sul (5%) têm as menores expansões. Em São Paulo, a variação chega a 9,1%.
Edição: José Romildo
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