Thais Araujo
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Em primeiro compromisso oficial no Brasil, na manhã desta quinta-feira (12) o presidente da França, François Hollande visitou as futuras instalações do Colégio Franco-Brasileiro de Brasília, no Lago Sul. Bem humorado, ele circulou entre os convidados e posou para fotos com alunos da escola francesa que funciona há 33 anos na Asa Sul, região central da capital federal, e será substituída pela nova instituição.
Ao discursar por cerca de dez minutos, em francês, Hollande ressaltou as possibilidades de troca entre brasileiros e franceses com a inauguração do colégio. Ele destacou que as escolas franceses em todo o mundo - cerca de 300 - funcionam como vitrine da cultura francesa e são instituições de excelência. O presidente francês também destacou a vocação brasileira para o futebol e disse que gosta de vir ao país por ser fã do esporte.
O evento, que durou aproximadamente 40 minutos contou com a participação do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT). Também presente à solenidade, o deputado da França, Eduardo Cypel enfatizou a importância da visita de Hollande ao país. Brasileiro naturalizado francês, ele disse que a França "tem que tratar o Brasil de igual para igual".
"A parceria entre Brasil e França é muito estratégica, porque o Brasil é um grande país do século 21. As relações são muito firmes e têm que avançar ainda mais", ressaltou o deputado.
Em obras, o Colégio Franco-Brasileiro de Brasília tem previsão de inauguração em setembro de 2014, quando começa o ano letivo na França. Inicialmente, deverá contar com 800 alunos, mas a expectativa é que as matrículas sejam ampliadas para mil até 2016. A instituição que ocupará um terreno de 15 mil metros quadrados (m2) sendo 8 mil (m2) de área construída terá turmas desde o maternal até o Ensino Médio. O terreno foi comprado pelo governo francês por 5,5 milhões de euros (R$ 15 milhões) e a construção está orçada em R$ 22 milhões. Além dos novos alunos, a instituição também receberá cerca de 450 estudantes de 27 nacionalidades da escola francesa da Asa Sul, que será desativada. Entre estes alunos, 51% são brasileiros ou franco-brasileiros.
Edição: Valéria Aguiar
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