Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Tulio Maciel, avalia que há uma “perspectiva favorável” para o alcance da meta ajustada de R$ 73 bilhões de superávit primário, economia para pagamento de juros da dívida pública. Essa meta é para o Governo Central (Banco Central, Tesouro Nacional e Previdência Social).
Segundo Maciel, a arrecadação de recursos por meio da reabertura de parcelamentos especiais de dívidas com a União e pelo pagamento do bônus do leilão do Campo de Libra fazem com que a essa perspectiva exista.
Para Maciel, o foco está no alcance dessa meta de R$ 73 bilhões pelo Governo Central. Sobre os governos estaduais e municipais, Maciel avalia que os resultados primários têm oscilado ao longo dos meses deste ano, mas há melhora gradual na arrecadação. Ele acrescentou que nos últimos dez anos, os governos regionais pagaram suas dívidas e com isso ganharam espaço para fazer novos financiamentos. “E esses empréstimos, em algum momento, se revertem em despesa”, disse
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Em outubro, o superávit primário do setor público consolidado – governos federal, estaduais e municipais e as empresas estatais – chegou a R$ 6,188 bilhões. Esse foi o menor superávit primário para meses de outubro, registrado pelo BC, na série histórica iniciada em dezembro de 2001.
De janeiro a outubro, o superávit primário ficou em R$ 51,153 bilhões. Em 12 meses encerrados em outubro, o superávit primário alcançou R$ 67,890 bilhões, o que representa 1,44% de tudo o que o país produz – Produto Interno Bruto (PIB).
No mês, o Governo Central registrou superávit de R$ 5,257 bilhões, contra R$ 10,061 bilhões de igual mês de 2012. As empresas estatais, excluídos os grupos Petrobras e Eletrobras, contribuíram com R$ 238 milhões, ante o déficit de R$ 75 milhões de outubro do ano passado. Os governos estaduais e municipais apresentaram superávit primário de R$ 694 milhões, em outubro, resultado bem menor do que em igual mês de 2012: R$ 2,412 bilhões.
Edição: José Romildo
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