Camila Maciel
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - A prefeitura de São Roque, no interior paulista, inspeciona a sede do Instituto Royal para avaliar se o local tem condições de funcionar após a invasão de ativistas contrários à prática de testes laboratoriais em animais, ocorrida na madrugada de sexta-feira (18). A vistoria pode resultar na suspensão do alvará de funcionamento.
Durante o ato, 178 cachorros da raça beagle foram retirados do laboratório do instituto. Os ativistas acusam o Royal de maus-tratos a cães, coelhos, ratos e outros animais usados em pesquisas científicas.
A assessoria de imprensa do instituto nega a denúncia de maus-tratos. “O instituto não maltrata e nunca maltratou animais, razão pela qual nega veementemente as infundadas e levianas acusações de maus-tratos a seus cães. Sobre esse ponto, o instituto lamenta que alguns de seus cães, furtados na madrugada de sexta-feira [18], estejam sendo abandonados”, diz a nota, ao acrescentar que todas as atividades desenvolvidas no local são acompanhadas por órgãos de fiscalização.
Edição: Talita Cavalcante
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