Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O presidente da Fundação Banco do Brasil (FBB), Jorge Alfredo Streit, pediu aposentadoria após denúncias de desvio de recursos da instituição. O diretor executivo de Desenvolvimento Social, Éder Marcelo de Melo, também pediu aposentadoria, segundo a assessoria de imprensa da fundação.
De acordo com a assessoria, Streit e Melo colaboram com as investigações do Ministério Público (MP). A assessoria também informou que o processo está sob segredo de Justiça. A denúncia é que a Fundação Banco do Brasil firmou convênios com entidades ligadas ao Partido dos Trabalhadores (PT), considerados ilegais.
No último dia 7, em nota, a fundação negou que “a aplicação de investimentos sociais seja pautada por relações político-partidárias ou pessoais”.
“Os convênios e contratos celebrados pela Fundação Banco do Brasil estão de acordo com os preceitos dos órgãos de controle os quais se submete”, diz a nota.
Segundo a fundação, a prestação de contas referente ao exercício de 2012 foi aprovada pela 1ª Promotoria de Justiça de Fundações e Entidades de Interesse Social, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), no dia 2 de agosto.
“A instituição reafirma que seus investimentos sociais se dão em prol dos segmentos mais vulneráveis da sociedade e em consonância com seus programas estruturados em 27 anos de existência”, diz ainda a nota.
Edição: Fernando Fraga
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir o material é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil