Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, reuniu-se hoje (8), em Paris, com os chanceles dos países da Liga Árabe (que reúne 22 nações, mas a Síria está suspensa) para defender a intervenção militar na Síria. Os Estados Unidos defendem a operação como reação aos supostos ataques químicos, ocorridos no último dia 21, matando mais de mil pessoas. Os norte-americanos afirmam ter provas de que houve uso de armas químicas. Segundo ele, é “deplorável” o uso desse tipo de arma.
Ontem (7), o presidente norte-americano Barack Obama reiterou a desconfiança do país de que o governo do presidente sírio, Bashar Al Assad, é o principal responsável pelos ataques. Porém, ele avisou que os Estados Unidos não pretendem se envolver em uma guerra tão longa como às registradas com o Iraque e com o Afeganistão.
Na semana passada, durante a Cúpula de San Petersburgo, na Rússia, o eventual ataque contra a Síria fez parte de várias discussões. Rússia e China, que têm direito a veto no Conselho de Segurança das Nações Unidas, rejeitam a ação.
No último dia 6, a presidenta Dilma Rousseff disse que o Brasil só apoia a intervenção militar na Síria, se for autorizada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. Segundo ela, no entanto, é inadmissível o uso de armas químicas, em quaisquer situações. O assunto foi tema de discussão dos líderes das 20 maiores economias mundias, o G20, na Rússia.
*Com informações da agência pública de notícias do México, Notimex
Edição: Carolina Pimentel
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