Cristiane Ribeiro
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Um problema mecânico ocorrido em um trem do ramal de Santa Cruz, quando passava pela Estação de Engenho de Dentro, por volta das 8h da manhã de hoje (03), parou por quase duas horas a circulação de todas as composições desse ramal e do ramal de Deodoro em direção à Central do Brasil, prejudicando milhares de pessoas que seguiam para trabalho.
Revoltados, passageiros colocaram fogo em um trem na estação de Quintino. O fogo se espalhou pela composição, mas não há informações de feridos. Bombeiros estão no local e já conseguiram controlar as chamas.
Por causa do problema no trem, passageiros tiveram que descer na linha férrea e caminhar pelos trilhos até a estação mais próxima. Indignados, muitos fizeram um protesto pacífico, colocando camisetas e mochilas sobre os trilhos. Na quinta-feira da semana passada (29) três composições da Supervia também pararam de circular, gerando atrasos de mais de cinco horas e revolta de passageiros, que jogaram pedras nos trens,quebrando os para-brisas.
A circulação dos trens dos ramais de Japeri e Saracuruna, que fazem a ligação da Central do Brasil com a Baixada Fluminense, também foi afetada. As composições estavam circulando por linhas auxiliares e registrando atrasos.
Em nota, a Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos, Agetransp, informou que abriu boletim de ocorrência e enviou fiscalização à estação de Engenho de Dentro para apurar os motivos do incidente ocorrido na manhã de hoje.
A manhã desta terça-feira também é de transtornos para passageiros do BRT, o sistema de ônibus rápido que liga a Barra da Tijuca à Santa Cruz, na zona oeste da cidade. Uma manifestação iniciada por volta das 7h30 na altura da Estação Magarça, por melhorias no transporte, interrompeu a circulação dos ônibus. O protesto começou bloqueando apenas a pista do BRT, mas depois ganhou força e os manifestantes passaram a ocupar todas as pistas da Avenida das Américas no sentido Barra da Tijuca. A Polícia Militar acompanha a manifestação e, apesar do trânsito complicado, não há registro de confusão.
Edição: Valéria Aguiar
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