Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Os inspetores da Organização das Nações Unidas (ONU) que estão na Síria para verificar se houve uso de armas químicas em quatro episódios distintos, ao longo dos dois anos de crise, deixarão o país no sábado (31). O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, apela para que a comunidade internacional aguarde a conclusão das avaliações dos especialistas. A situação se agrava com a ameaça de intervenção militar na Síria.
O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, condenou ontem (28) o uso de armas químicas dizendo que a ação é “intolerável” e reiterou que o Brasil é contrário ao uso da força, no caso a intervenção militar. Ele lembrou que quaisquer ações armadas devem ser aprovadas pelo Conselho de Segurança da ONU.
Para Ki-moon, é preciso dar espaço à diplomacia e à busca por uma solução negociada na Síria. Mas os governos do Reino Unido, da França e dos Estados Unidos defendem uma intervenção armada imediata. A iniciativa deve ser submetida à votação no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Em dois dias, nos arredores da Síria, cerca de 750 pessoas foram mortas.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa
Edição: Graça Adjuto
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