Moradores e comerciantes do Catete e Largo do Machado criticam depredações durante protestos

16/08/2013 - 18h47

Da Agência Brasil

Rio de Janeiro – Os moradores e comerciantes do Largo do Machado e do bairro do Catete, na zona sul do Rio, estão preocupados com os atos de vandalismo que ocorrem após as manifestações contra o governador Sérgio Cabral. A região fica próxima ao Palácio Guanabara, sede do governo fluminense. Na tarde de hoje (16) ainda era possível ver a destruição ocorrida após as manifestações desta semana: pontos de ônibus com vidros de proteção quebrados, agências bancárias depredados e prédios pichados.

Alguns comerciantes do Largo do Machado lamentavam os prejuízos causados pelas destruições. “Sou dona de salão de beleza aqui, no Largo do Machado, e desde julho tenho notado uma diminuição grande de clientes. Manifestação é democracia, você tem o direito de expor suas opiniões, mas quebrar patrimônio particular acho irrelevante, principalmente porque os políticos não vão arcar com as despesas das depredações do particular. Para eles, tanto faz”, disse Heloísa Ludwig.

A nutricionista Larissa Mathias disse ser a favor dos protestos, mas condena os atos de vandalismo. “Moro nas imediações e acompanho da janela da minha casa as confusões. Essas depredações de patrimônio público no final vão pesar no bolso da população. Sou muito a favor das manifestações, participei de algumas, mas não tem sentido destruir lixeiras, por exemplo. Já é uma coisa tão difícil de se achar, e as poucas que temos eles destroem”, disse.

 

Edição: Aécio Amado

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