Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A três dias da cerimônia de posse do presidente eleito do Paraguai, Horacio Cartes, seis presidentes da República e o príncipe de Astúrias, Felipe de Borbón, confirmaram presença na solenidade no próximo dia 15, em Assunção, capital do país. As autoridades paraguaias informaram que deverão comparecer à cerimônia os presidentes Dilma Rousseff, Cristina Kirchner (Argentina), José Pepe Mujica (Uruguai), Sebastián Piñera (Chile), Ollanta Humala (Peru) e Ma Ying-jeou (Taiwan).
A expectativa dos negociadores latino-americanos é que a posse de Cartes encerre 14 meses de impasse envolvendo o Paraguai e os países da região. O Paraguai foi suspenso do Mercosul e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) em junho de 2012, porque os líderes regionais discordaram da forma como foi conduzido o processo de impeachment do então presidente Fernando Lugo.
Para os líderes latino-americanos, houve o rompimento da ordem democrática na forma como Lugo foi destituído do poder. Porém, as autoridades do Paraguai e o presidente que assumiu o governo, Federico Franco, negaram transgressão da ordem e violação da Constituição.
A Unasul anunciou, no último dia 9, que o fim da suspensão do Paraguai do bloco ocorrerá no momento em que Cartes assumir o governo. Como a Unasul é integrada por todos os países do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Venezuela), especialistas acreditam que o mesmo ocorrerá com o grupo.
A Unasul é formada pelos seguintes países: Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai, Venezuela, Chile, Guiana e Suriname. São países observadores o Panamá e o México.
*Com informações da agência pública de notícias do Paraguai, Ipparaguay
Edição: Graça Adjuto