Firjan pede ao governo prorrogação de carência para empresas afetadas por desastres naturais

24/07/2013 - 15h52

Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Empresários fluminenses querem a prorrogação do prazo de carência de financiamento para empresas afetadas por desastres naturais. O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, reuniu-se hoje (24) com o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Segundo Vieira, a linha de crédito Programa Especial de Recuperação (PER) do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foi concedida a mais de 4,7 mil pequenas e médias empresas em 15 cidades na serra fluminense, há dois anos. De acordo com ele, foram concedidos R$ 583 milhões.

“Isso está bem encaminhado. Já foi discutido com o BNDES. E o ministro disse que, em breve, o Conselho [Monetário Nacional] vai decidir favoravelmente”, disse Vieira, ao falar sobre a proposta de prorrogação da carência.

Na reunião também foi discutida a extinção da multa de 10% do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), cobrada dos empregadores no caso de demissão sem justa causa. A extinção da multa foi aprovada pelo Congresso e depende de sanção da presidenta Dilma Rousseff.

Segundo Vieira, Mantega se comprometeu a apenas levar em consideração o pedido de que a extinção da multa não seja vetada.

A contribuição de 10% foi incorporada em 2001 à multa de 40% do FGTS e é paga pelas empresas ao governo, e não ao empregado, para fazer frente ao desequilíbrio entre a correção dos saldos das contas individuais do FGTS, decorrente dos planos Verão e Collor, e o patrimônio do fundo.

Edição: Juliana Andrade

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