Leandra Felipe
Correspondente Agência Brasil/EBC
Bogotá – Após o atentado das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que matou 15 soldados do Exército, nesse fim de semana, no departamento de Arauca, o presidente da Colômbia chamou as Farc de grupo criminoso. Em meio ao processo de negociação de paz, Juan Manuel Santos mantinha um tom cauteloso para referir-se à guerrilha, mas hoje (22) foi mais ofensivo, durante evento de inauguração de uma base militar, em Puerto Carreño, fronteira com a Venezuela
"A missão desta unidade [com mil e 800 homens] será combater as Farc, os grupos delinquentes e todos os que utilizam o tráfico de drogas e a mineração criminosa para financiar suas atividades”, declarou. Com a novo posto, o governo colombiano diz que o Exército terá presença efetiva nos “nos quatro pontos cardeais do país”.
Segundo o Exército, os militares mortos no fim de semana estavam desarmados no momento em que 80 guerrilheiros das Farc os atacaram. A imprensa local também reporta que camponeses da região presenciaram o ataque e que os soldados estavam lavando roupas. O secretariado das Farc ainda não se manifestou sobre o atentado.
Edição: Beto Coura
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