Da Agência Brasil
Brasília - A Universidade de Brasília (UnB) lançou nesta quarta-feira (3) um novo programa de extensão, a Escola de Formação Permanente para o Protagonismo do Movimento Nacional da População em Situação de Rua (MNPSR). O objetivo é orientar catadores e moradores de rua sobre seus direitos, além de fornecer apoio a outros movimentos sociais.
A iniciativa é da pesquisadora Rose Barboza, uma das coordenadoras do projeto, em parceria com a professora Maria Lúcia Leal, do Departamento de Serviço Social (SER). O projeto visa a fortalecer a luta da população que vive nas ruas pela democratização do acesso a seus direitos tanto nas esferas governamentais como na sociedade civil.
O processo de construção dos debates é baseado no Método Paulo Freire, no qual o objetivo é que a experiência das pessoas seja utilizada como forma de conteúdo nas aulas, oficinas e nos debates. “Há também espaço para que elas possam discutir direito, políticas públicas como moradia, saúde e educação”, explicou Rose.
Segundo a pesquisadora, a motivação do projeto em Brasília é justamente por ser um dos lugares no Brasil onde há maior desigualdade. Atualmente, o projeto auxilia 20 pessoas do MNPSR e organiza encontros quinzenais no Campus Darcy Ribeiro e na Faculdade UnB Ceilândia (FCE).
O projeto tem a parceria do Núcleo de Estudos da Infância e da Juventude (Neij), do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares (Ceam) e do Grupo de Pesquisa sobre Tráfico de Pessoas, Violência e Exploração Sexual de Mulheres, Crianças e Adolescentes (Violes), do Departamento de Serviço Social (SER), em parceria com o Movimento Nacional da População em Situação de Rua (MNPR) e com o apoio do Programa de Extensão Universitária da UnB (Proext), sob a coordenação da professora Maria Lúcia Leal.
Edição: Fábio Massalli
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