Da Agência Brasil
Rio de Janeiro – O Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, administrado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), comemora 195 anos de existência com uma programação especial. O museu terá exposições sobre história natural, visitas guiadas e oficinas voltadas ao público adulto e infantil que ficarão em exibição até amanhã (7), com entrada gratuita.
A diretora do museu, Cláudia Carvalho, explica que o evento todo, mesmo com recurso limitado, traz mostras que são pouco conhecidas pelo público. "O objetivo é aliar a simplicidade com a acessibilidade. As visitas guiadas não só acontecerão dentro do palácio, assim como em outros lugares pouco visitados pelo grande público, como o herbário e o horto botânico”.
A principal mostra que estreia neste final de semana é A (R)evolução das Plantas, apontada por Cláudia como uma importante novidade, que, neste caso, não termina amanhã, mas vai até 27 de dezembro. “Estamos inaugurando a revolução das plantas que é a primeira exposição da coleção de paleobotânica do museu. Ela foca na presença e importância que as plantas têm”.
Uma ideia que o Museu Nacional pretende adotar mais frequentemente a partir desta exposição é facilitação de acessibilidade para deficientes visuais. "Parte desta exposição foi organizada para atender aos deficientes visuais, com atenção voltada para a parte sensorial, possibilitando cada vez mais a ampliação da interação com as atividades”, explica Cláudia Carvalho.
O Museu Nacional foi inaugurado em 1818 por dom João VI, com sede inicial no Campo de Santana, centro da capital fluminense e só em 1892 se mudou para a Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, conhecido como Bairro Imperial. Atualmente, o museu busca verbas para seguir com obras de restauração. “Estamos a procura de patrocinadores e pedindo mais verba à UFRJ. O projeto foi aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional [Iphan] e só estamos aguardando mesmo patrocínio”, explica o arquiteto Ricarte Gomes, responsável pelos projetos de restauração e obras do Museu Nacional.
Com um acervo de 20 milhões de itens, o Museu Nacional é considerado o maior museu de história natural e antropologia da América do Sul.
Edição: Fábio Massalli
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