Akemi Nitahara
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – O prefeito Eduardo Paes acaba de anunciar a suspensão do aumento das tarifas de ônibus, que subiram de R$ 2,75 para R$ 2,95 no dia 1º de junho. Há pouco, em São Paulo, o prefeito da capital, Fernando Haddad, e o governador do estado, Geraldo Alckmin, também anunciaram a redução das tarifas do transporte público (ônibus, metrô e trens).
Paes lembrou que o aumento já havia levado em consideração a desoneração do PIS-Pasep (Programa de Integração Social-Programa de Aperfeiçoamento do Servidor Público) e da Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), anunciada pelo governo federal. Segundo o prefeito, a suspensão do aumento vai custar R$ 200 milhões por ano ao município. A prefeitura ainda vai estudar onde os custos serão cortados.
“Esses R$ 200 milhões têm que ser arcados pelo Poder Público. Arcar com esses recursos significa, com as responsabilidades que temos, com as restrições orçamentárias que todos nós governos subnacionais temos, significa, sim, a escolha de prioridades. Portanto, serão obviamente R$ 200 milhões a menos investidos em outras áreas da prefeitura”, disse.
O prefeito informou ainda que o governador do Rio, Sérgio Cabral, também suspendeu o aumento de preço dos bilhetes dos trens, das barcas e do metrô. Eduardo Paes disse que a decisão de suspender os reajustes foi tomada em respeito à sociedade que foi às ruas se manifestar "com civilidade".
A decisão deve ser publicada no Diário Oficial de amanhã (20) e começa a valer a partir de sexta-feira (21). Com isso, o metrô passa de R$ 3,50 para R$ 3,20; os trens de R$ 3,10 para R$ 2,90, e as barcas de R$ 3,30 para R$ 3,10, com bilhete único, e R$ 4,80 para R$ 4,50, sem bilhete único.
A prefeitura de Niterói, na região metropolitana, também divulgou nota revogando o aumento ocorrido em junho. A tarifa volta de R$ 2,95 para R$ 2,75 a partir de amanhã.
Ampliada às 20h56
Edição: Nádia Franco
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