Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília – As tropas da Força Nacional de Segurança Pública atuarão apenas nas áreas dos estádios nos quais há jogos da Copa das Confederações. Os militares não poderão ser acionados para outros setores das cidades, mesmo que ocorram manifestações e protestos. Em casos de urgência, as forças locais serão as principais responsáveis, segundo o Ministério da Justiça. Os militares da força já estão no Rio de Janeiro e em Fortaleza (CE), para o jogo Brasil x México hoje (19), no Estádio Castelão.
A iniciativa ocorre no momento em que são acentuadas as manifestações populares em reivindicação pelo fim do aumento das passagens de ônibus e por melhorias nos serviços públicos. Por motivo de segurança, é mantido em sigilo o número do contingente militar da Força Nacional enviado para o Ceará e o Rio de Janeiro, assim como para a Bahia, para Minas Gerais e o Distrito Federal.
A expectativa é que todas as tropas cheguem até o fim do dia. Os homens deverão ficar em três estados e no Distrito Federal até o fim do mês. Porém, no Rio de Janeiro, as tropas ficarão até o fim de julho em decorrência da Jornada Mundial da Juventude, marcada para o período 23 a 28 do próximo mês, quando o papa Francisco estará no Brasil.
A assessoria do Ministério da Justiça informou à Agência Brasil que os militares atuarão para reforçar a segurança nos jogos da Copa das Confederações e durante a Jornada Mundial da Juventude. De acordo com a assessoria, o envio das tropas estava previsto no Planejamento de Segurança de Grandes Eventos, organizado por vários setores do governo, cuja Portaria 2.207 foi publicada em 6 de junho, no Diário Oficial da União.
As tropas são formadas por um programa de cooperação de segurança pública brasileiro, coordenado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça.
A força assume o papel de polícia militar em distúrbios sociais ou em situações excepcionais, quando a ordem pública está ameaçada, segundo os ministérios da Defesa e da Justiça. Mas o envio dos homens está condicionado a um pedido formal do governador de cada estado ou do Distrito Federal.
Edição: Graça Adjuto
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