Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O Grupo de Alto Nível da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) apresenta amanhã (18) a conclusão da missão que acompanhou as eleições presidenciais no Paraguai, em 21 abril. O grupo é comando por Salomón Lerner e Alejandro Tullio. A expectativa é que o documento reitere que há condições de encerrar a suspensão do Paraguai da Unasul. A Unasul é composta por 12 países - Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai, Venezuela, Chile, Guiana e Suriname. São países observadores o Panamá e o México.
Em junho de 2012, o Paraguai foi suspenso da Unasul e também do Mercosul porque os líderes regionais entenderam que o processo de impeachment do então presidente paraguaio, Fernando Lugo, desrespeitou a ordem democrática. Porém, na semana passada, autoridades do Uruguai e do Brasil indicaram que o Paraguai apresenta condições para ser reintegrado aos blocos.
A possibilidade do fim da suspensão foi apresentada pelo ministro das Relações Exteriores do Uruguai, Luis Almagro, no último dia 13. Almagro condicionou o fim da suspensão à posse do presidente eleito do Paraguai, Horacio Cartes, em 15 de agosto.
Antes da posse de Cartes, os presidentes dos países Mercosul devem se reunir, em julho, em Montevidéu, no Uruguai, durante a cúpula do bloco. Na ocasião, o Uruguai, que atualmente ocupa a presidência pro tempore, transmitirá o comando para a Venezuela – que pela primeira vez estará na função.
Em abril, Cartes foi eleito presidente da República e prometeu buscar a reaproximação com os parceiros regionais. Confirmado como vitorioso, Cartes recebeu mensagens da presidenta Dilma Rousseff e de vários líderes regionais, elogiando o processo eleitoral no Paraguai e a forma como os eleitores foram às urnas, respeitando os preceitos da democracia.
*Com informações da agência pública de notícias do Paraguai, Ipparaguay
Edição: Graça Adjuto