Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Os líderes políticos do G8, o grupo de países mais industrializados e desenvolvidos do mundo (Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Canadá e Rússia), estão reunidos na Irlanda do Norte. O objetivo é discutir medidas de combate à evasão fiscal, de incentivo ao comércio mundial e o conflito na Síria, que dura mais de dois anos. Um dos destaques da reunião é o anúncio do acordo de livre comércio entre a União Europeia e os Estados Unidos.
A presidência temporária do grupo é do primeiro-ministro britânico, David Cameron. Participam das discussões os presidentes Barack Obama (Estados Unidos), Vladimir Putin (Rússia) e François Hollande (França), além da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e dos primeiros-ministros da Itália, Enrico Letta, do Canadá, Stephen Harper, e do Japão, Shinzo Abe.
Segundo Cameron, é fundamental discutir o comércio mundial e a transparência fiscal. Um dos destaques das discussões deve ser o acordo de comércio livre entre a União Europeia e os Estados Unidos. No dia 14, os ministros europeus chegaram a um consenso sobre a cláusula que se refere à "exceção cultural", defendida pela França. Na prática, o acordo com os Estados Unidos deve deixar de fora o setor audiovisual.
Em crise há 26 meses, a situação na Síria deve ocupar parte das discussões. Os debares ocorrem no momento em que os Estados Unidos anunciaram dispor de provas sobre a utilização de armas químicas por integrantes do governo do presidente sírio, Bashar Al Assad.
A Cúpula do G8 termina amanhã (18) e envolve forte esquema de segurança na Irlanda do Norte. O Reino Unido enviou 8 mil agentes policiais. Em Belfast, a 130 quilômetros do local onde ocorrem as discussões, foram convocadas manifestações anticapitalismo. A polícia também está em alerta para a possibilidade de atuação de grupos extremistas republicanos contrários ao processo de paz na Irlanda do Norte.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa
Edição: Graça Adjuto