Bruno Bocchini
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – O custo de vida no município de São Paulo subiu 0,61% em maio, praticamente o dobro da taxa registrada no mês anterior (0,31%). Os dados, divulgados hoje (10), são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Os grupos com maiores altas foram saúde (2,47%), habitação (0,92%) e alimentação (0,22%). Em saúde, as maiores elevações ocorreram na assistência médica (2,60%), devido principalmente à alta nos seguros e convênios (3,08%). Os medicamentos e produtos farmacêuticos tiveram aumento de 1,94% e, no último bimestre, já acumulam alta de 5,50%.

Em habitação (0,92%), o maior aumento foi verificado na operação do domicílio, que inclui gás de botijão, serviços domésticos, água e esgoto e teve alta de 1,16%, seguido da locação, impostos e condomínio (0,75%). Material de construção teve elevação de 0,90%.

Em alimentação (0,22%), a refeição fora do domicílio registrou alta de 1,18%; seguida da refeição principal (1,15%) e de lanches (1,22%). O limão teve inflação de 17,79%, seguido da batata (8,57%) e do feijão (5,31%). Já o tomate (-11,39%) e o pimentão (-15,22%) tiveram quedas.

No acumulado dos primeiros cinco meses de 2013, a inflação registrada está em 3,63%. Variações superiores ao total acumulado foram observadas em despesas pessoais (8,51%), educação e leitura (6,35%), saúde (5,90%) e alimentação (4,22%). Ficaram abaixo da média transporte (2,50%), habitação (1,27%), vestuário (1,14%), recreação (0,69%) e despesas diversas (0,16%). Houve queda apenas no grupo equipamento doméstico (-0,61%).

Edição: Juliana Andrade

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