Luciano Nascimento
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Mais de 140 índios que ocupavam desde 27 de maio o canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte participaram na tarde desta terça-feira (4) de uma reunião com representantes do governo, do Ministério Público Federal, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e do Conselho Indigenista Missionário (Cimi). O grupo veio pedir a suspensão dos estudos de viabilidade técnica da usina hidrelétrica do Rio Tapajós e das obras nos canteiros das usinas de Teles Pires, no Rio Teles Pires, e de Belo Monte, no Rio Xingu.
Os índios também pedem o cumprimento da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a qual o Brasil é signatário e que determina a consulta prévia às populações tradicionais sobre empreendimentos que afetem o seu modo de vida.
A desocupação do canteiro de Belo Monte ocorreu na manhã de hoje, após os índios aceitarem a proposta do governo de uma reunião em Brasília. Os índios foram transportados em dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB).
Edição: Fábio Massalli
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir o material é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil
Índios estão reunidos com representantes do governo federal no Palácio do Planalto
Índios deixam Belo Monte e viajam a Brasília para reunião com ministros
Índios anunciam saída de Belo Monte, mas ameaçam voltar
Ritmo de trabalho em canteiro de Belo Monte deve ser normalizado até amanhã, informa Norte Energia