Caxirola é vetada na Copa das Confederações

27/05/2013 - 17h27

Da Agência Brasil*

Brasília - O Comitê Organizador Local (COL) informou  hoje (27) que a entrada das caxirolas e de outros instrumentos musicais está proibida nos jogos da Copa das Confederações, que começa no próximo dia 15 de junho.

Criada pelo músico baiano Carlinhos Brown, a caxirola é uma espécie de chocalho que foi escolhida pelo Grupo Executivo da Copa do Mundo de Futebol de 2014 para representar e promover a imagem do Brasil no evento esportivo.

Segundo o gerente de Segurança do COL, Hilário Medeiros, a decisão foi tomada após o incidente na partida entre Bahia e Vitória, no dia 18 de abril. Revoltados com o resultado do jogo, torcedores atiraram a caxirola no gramado e os jogadores quase foram atingidos. O Vitória venceu por 2 a 1.

“Em um primeiro momento, foi feito um evento teste em Salvador onde depois a área de segurança tanto do governo, quanto do Comitê, da Fifa [Federação Internacional de Futebol], chegaram a uma posição. O governo nos encaminhou uma documentação e colocou que não seria permitido o ingresso desses equipamentos, as caxirolas”, disse Hilário Medeiros.

Segundo o gerente, a proibição já começa a valer no jogo Brasil x Inglaterra, no próximo dia 2, no Maracanã - último evento teste para a Copa das Confederações. "Não serão permitidos instrumentos musicais e dentro dos instrumentos musicais, até o momento, está enquadrada a caxirola. Tanto na Copa das Confederações, tanto no dia 2 [jogo no Maracanã] estamos trabalhando com a não permissão da entrada desse equipamento dentro das instalações [estádio]".

No Maracanã, os torcedores também não poderão ingressar com mastros e bandeiras. Ambulantes não estão autorizados a ficar no entorno do estádio. A venda de bebidas alcoólicas está proibida.

A partir do primeiro jogo da Copa das Confederações, no dia 15 de junho, quando Brasil e Japão vão se enfrentar na capital federal, a venda de bebida alcoólica será permitida, pois entra em vigor a Lei Geral da Copa.

* Colaborou Isabela Vieira, do Rio de Janeiro

Edição: Carolina Pimentel
 

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