Fernanda Cruz
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – O Corpo de Bombeiros ainda trabalha no combate ao incêndio em um prédio comercial da zona leste da capital paulista. O fogo começou no início da manhã de hoje (21), por volta das 5h30, mas já está controlado e não há risco de propagação para residências vizinhas. “Ainda há chamas. Agora, nós estamos retirando as janelas [do prédio] para facilitar a ventilação”, disse o major Anderson Lima, do Corpo de Bombeiros. Segundo ele, a fase de rescaldo ainda não foi atingida.
De acordo com o coordenador-geral da Defesa Civil, o coronel Jair Paca, por precaução, foram interditadas casas vizinhas. Com isso, tiveram de ser desalojadas três famílias, um total de 17 pessoas. Ele informou que há risco de desabamento do prédio em função da grande quantidade de calor gerada pelo material combustível, que provocou trincas nas paredes. “Ela [edificação] corre o risco de um colapso devido às rachaduras, trincas e a intensidade das chamas”, explicou.
O major do Corpo de Bombeiros informou que no prédio funciona, na parte inferior, uma loja de pneus, que não foi atingida pelas chamas. Na parte superior, há o depósito de um armarinho, com diversos materiais natalinos estocados. “A fumaça preta é oriunda de diversos tipos de materiais de combustão. Pode até ter algum tipo de artigo de borracha, mas a loja de pneus não foi atingida”. As causas do incêndio ainda são desconhecidas.
Segundo Jair Paca, essa fumaça é muito prejudicial porque o material queimado é altamente tóxico. “Estamos orientando as pessoas para que não permaneçam no local. Estamos pedindo que as pessoas que estão aqui olhando o incêndio que se afastem, senão à noite poderão ter dor de cabeça, ânsia de vômito por causa da inalação da fumaça”, disse.
No momento, os bombeiros trabalham com 54 homens e 17 viaturas. A previsão é que o trabalho de rescaldo dure até o início da noite de hoje. A Defesa Civil vai manter as ruas Madre de Deus e Visconde de Inhomerim, que ficam ao redor do prédio, interditadas. “Nós vamos manter a interdição das duas ruas, porque, se esse prédio vier a desabar, parte desse material pode a atingir as pessoas ou veículos que aqui circulam”, declarou o coordenador-geral da Defesa Civil.
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Edição: Juliana Andrade
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