Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O presidente eleito do Paraguai, Horacio Cartes, ratificou o desejo de acabar com a suspensão do país do Mercosul e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul). Há 11 meses, o Paraguai foi suspenso dos dois blocos em reação à forma como o então presidente paraguaio Fernando Lugo foi destituído do poder. Segundo ele, a expectativa é que a suspensão acabe tão logo assuma o poder em 15 de agosto.
“Queremos voltar a eles [os blocos Mercosul e Unasul] e todos conhecem a nossa disposição”, disse Cartes. Ele lembrou que conversou sobre o tema com os líderes políticos da região, assim que foi eleito em 21 de abril. Cartes mencionou os presidentes Dilma Rousseff, Cristina Kirchner (Argentina), José Pepe Mujica (Uruguai) e Nicolás Maduro (Maduro).
Em relação à Venezuela, o presidente eleito negou dificuldades. "Não temos problemas com esse país. O presidente Maduro me chamou com boa vontade e me disse que há interesse em que tudo se acerte e que as dificuldades envolvendo o Paraguai façam o menor barulho possível”, disse.
O Mercosul é formado pelo Brasil, a Argentina, o Uruguai, a Venezuela e o Paraguai - que está suspenso do bloco até abril de 2013. O Chile, o Equador, a Colômbia, o Peru e a Bolívia estão no grupo como países associados.
O bloco corresponde a 72% do território da América do Sul – aproximadamente três vezes a área da União Europeia. Com os venezuelanos, o Mercosul passa a contar com um Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 3,32 trilhões e uma população de 275 milhões.
A Unasul é formada pelos seguintes países: Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai, Venezuela, Chile, Guiana e Suriname. São países observadores o Panamá e o México.
*Com informações da emissora multiestatal de televisão, Telesur
Edição: Graça Adjuto